terça-feira, 17 de setembro de 2013

privado VS público


o meu filho mais velho andou numa creche/infantário privado. na altura eu trabalhava e a escolha baseou-se nos horários de funcionamento, que eram (muito) mais flexíveis. 
o mais novo, desde ontem, está num infantário público e desde ontem que eu não estou a gostar de algumas coisas. como tenho por base de comparação o infantário privado, vejo muitas diferenças (o que é normal).
ainda é muito cedo para tirar conclusões mas posso desde já afirmar que nos privados as crianças são tratadas como crianças que são e como indivíduos, enquanto que no público são, infelizmente, mais um número.
vamos ver como corre daqui para a frente, mas custa-me que o mais novo não tenha o mesmo tratamento que o mais velho teve. e também me custa perceber que as crianças, para terem uma boa base de formação , tenham que frequentar estabelecimentos privados. o que, infelizmente, nem todos têm acesso.

12 comentários:

  1. Olá Isa,
    Permite-me descordar de ti.
    Tenho dois filho, um com 08 anos e outro com 03 anos.
    O mais velho, andou até aos 03 num privado e a partir dessa idade passou para um publico, publico esse, onde o meu filho mais novo está desde os 5 meses e onde o mais velho permanece no ATL.
    Não tenho nada, mas absolutamente nada a dizer desta instituição, só tenho pena é que não tenham centro de estudo, para que o mais velho pudesse permanecer lá para o ano quando terminar o 4º ano e passar para o 5º, quanto ao particular, não posso dizer o mesmo. As crianças são apenas números, até porque estes, não têm tanta vigilância da parte da Seg. Social, como os públicos, a quem se algo não está bem, cortam imediatamente os subsídios.

    Sabes o que te digo, a diferença não está no público e no privado, mas sim nas pessoas. Quer nas pessoas que ocupam os cargos de direção, quer nas educadores e auxiliares.
    Bons e maus, existem em todo o lado e profissões.
    Bjs,
    MJ

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    1. Olá Maria João,
      espero mudar de ideias em relação a este assunto porque não há nada pior do que sentirmos que os nossos filhos não ficam bem.
      Neste infantário, tivemos uma reunião com a Educadora e nunca se falou das crianças, apenas das normas e regras da instituição. Nunca me foi perguntado qual o temperamento do meu filho, os seus hábitos e manias ou, principalmente, sobre a sua alimentação. Nada. no primeiro dia deixei-o numa sala com mais 24 alunos, de 3,4 e 5 anos (ele fez 3 ainda nem há 1 mês), sem se conhecerem de lado nenhum, com uma Educadora e duas Auxiliares que nunca lhes foram apresentadas. O meu filho ficou bem nesse dia, ele só queria brincar, mas a maioria estava agarrada aos pais a chorar num grande desespero. Pareceu-me um depósito de crianças.
      Quando o meu mais velho foi para o privado, além de ter tido uma reunião com a Educadora e ser-me apresentada a Auxiliar também me foram feitas inúmeras perguntas sobre o temperamento e hábitos do meu filho.
      Como vês existe uma grande diferença no tratamento de cada criança, pelo menos nestas duas instituições que são as que eu conheço.
      Beijo

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    2. Pois eu, prefiro mil vezes o público em que estão do que o privado onde esteve o mais velho.
      Em relação às questões que não te colocaram, deveriam ter-te solicitado o preenchimento de toda essa informação na ficha de ficha de inscrição.
      Posso dizer-te que no privado em que o meu filho andou, vim a descobrir depois de ele ter saído que ao lanche por exemplo, só comiam meia carcaça, não tinham direito a mais. E o que me fez tira-lo de lá, foi um dia que apareci de surpresa a meio da tarde, e eles (crianças de 02 e 03 anos) estavam a dormir sozinhos, não havia nenhum funcionário no piso, piso esse, onde se encontrava a cozinha do infantário. Entrei, sai, trouxe o meu filho e ninguém deu por nada. Achas normal? Pagava à 6 anos, 480€ por mês num dos colégios mais conceituados da zona.

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    3. Bem, que situação... e a mensalidade um balúrdio...
      Eu parece-me que é como tu dizes no primeiro comentário, é preciso ter sorte com os profissionais que encontramos pelo "caminho". Mas espero, sinceramente, que o infantário do meu filho seja como esse do teu, porque neste momento tenho o coração demasiado apertado.
      Beijinhos. Tem um bom dia.

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    4. Relaxa Isa,
      Vai correr tudo bem, vais ver. Estão os dois em fase de adaptação, tu e o teu rebento....
      Bjs,
      MJ

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  2. Ainda há pouco acabei de escrever um tema parecido no meu blog. A verdade é que no privado são mais bem tratados, é um facto incontestável. Mas vai indo e vai vendo, e se não gostares e se puderes, muda para o privado.

    Beijo

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  3. Dá tempo ao tempo
    E compreendo muito bem a tua comparação que é praticamente normal.
    A meu ver ,tem muito que se lhe diga ,depende muito da educadora .
    Este pais como está tambem não ajuda .....
    Esperamos que tudo fique pelo melhor
    fica bem
    Lulu

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  4. Eu acho que depende dos educadores... há uns que são bons e outros maus! Tal como os professores...lembro-me de ter uns fantásticos e outros horríveis!

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  5. Quando estive a viver em Portugal os meus filhotes andaram num infantário privado por não terem tido vaga no público, se tivessem tinham ido para o público. Também soube, como a Maria João contou em cima de só receberem meio pão ao lanche e p.ex. 1 frango tinha que dar para a sala toda, etc. A Luisa quase foi "esganada" numa brincadeira e estavam 2 adultas na sala sem repararem. Ficou com o pescoço bem marcado. Ela depois foi para uma escola pública e estava super bem. O Tiago depois mudei para outro infantário que abriu, também privado onde esteve uns meses até regressarmos á Alemanha. Aqui (Alemanha) funciona muito diferente.
    Acho que é mesmo uma questão de sorte e das funcionárias mas se vês o teu filho feliz dá tempo ao tempo.
    Beijinhos

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  6. O meu filho está numa IPSS, é muito bem tratado e até à data só tenho bem a dizer. Na minha opinião há bons infantários públicos, semi-públicos como há privados. Infelizmente não são todos. Espero que as coisas melhorem.Beijinhos

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  7. Os meus filhos já estiveram em privado e agora estão ambos na pública com a entrada da mais velha no 1ºano, por isso penso conseguir dar o meu contributo à discussão ;)
    Sei que tenho a sorte de estar fora do centro urbano, na "aldeia" todos são tratados pelo nome, inclusivé os pais das crianças.
    Percebo o que a Isa refere em relação à reunião particular por forma a saber os hábitos e comportamentos de cada um, pois no privado tb tive essas reuniões/conversas e no público não.
    Mas acredite que as educadoras e as auxiliares não os tratam como números, com o tempo vai ver a que me refiro.
    No particular existem algumas vantagens mas também encontrei algumas coisas de que gostei menos. Tive essa reunião mas também foi só essa, ao longo do ano não fui sequer chamada uma única vez para falar comigo ou com o pai, soube no final do ano por um boletim de avaliação o seu comportamento ao longo do ano.

    Ao contrário de na escola pública a educadora da minha filha no final de cada periodo tinha o cuidado de agendar uma reunião particular para falar sobre a evolução dela e que pontos deveriamos insistir com a mesma, fora do âmbito das reuniões de pais.

    Por isso acredito que as instituições são feitas de pessoas e as mesmas podem ser bons profissionais ou maus, por isso têm que ser os pais a não tornar as mesmas em depósitos dos seus filhos e com isso insistir por mudar as coisas que menos gostam.
    Espero ter ajudado e não complicado. Vai tudo correr bem, acredite.
    Carla Carvalho

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